COMO PEIXE PREZO AO ANZOL
Como peixe prezo ao anzol
Sem poder escapar da tirania
Morre ele pobre e tão só
Em seu terrível agonia
Assi, estamos nós agora
Neste mundo de fantasia
Enquanto isso muito ignoram
Que coisas bem piores viriam
Nada do que queremos temos
Nem agora nem depois
Já que estamos morrendo
Por falta de feijão e arroz
Enquanto os poderosos
Comem seu caviar
Os pobres trabalhadores
Não tem onde morar
É de fato um absurdo
Pedreiros construírem mansões
Enquanto que seu barraco
Ainda não saiu do chão
Tudo isso fica bem claro
Que falta no coração
Dos ricos ao nosso calvário
A sua falta de gratidão