COMO PEIXE PREZO AO ANZOL

Como peixe prezo ao anzol

Sem poder escapar da tirania

Morre ele pobre e tão só

Em seu terrível agonia

Assi, estamos nós agora

Neste mundo de fantasia

Enquanto isso muito ignoram

Que coisas bem piores viriam

Nada do que queremos temos

Nem agora nem depois

Já que estamos morrendo

Por falta de feijão e arroz

Enquanto os poderosos

Comem seu caviar

Os pobres trabalhadores

Não tem onde morar

É de fato um absurdo

Pedreiros construírem mansões

Enquanto que seu barraco

Ainda não saiu do chão

Tudo isso fica bem claro

Que falta no coração

Dos ricos ao nosso calvário

A sua falta de gratidão

Charlis
Enviado por Charlis em 22/04/2022
Código do texto: T7500691
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