Saudade Atlântica II

Noite que se apresenta enluarada

Que conforta e eleva meus pensamentos

Sentindo meus descontentamentos

Projeto seu rosto e mais nada

 

Semblante de luz encantada

Repleto de sonhos incompletos

Como viela de caminhos retos

Sinto sua mão perfumada

 

Truques que a mente insiste em pregar

Saudade atlântica, que invade meu coração...

Dessa miragem não abro mão

Luz que ofusca o luar

 

OBS 1: Imagem extraída do site: <https://www.facebook.com/absolutoportugal/posts/-luar-refletido-no-tejo-alfama-lisboade-sara-martins-travelimagem-original-bitly/10157993376343935/>. Acesso em 04 de abril de 2022.

 

OBS 2: Poesia ambientada às margens do Rio Tejo (Lisboa) e escrita em homenagem à minha esposa Silvana, que estava no Brasil enquanto eu fazia doutorado, morando em Lisboa, entre os anos de 2010 e 2011.

Carlos Sérgio Gurgel
Enviado por Carlos Sérgio Gurgel em 04/04/2022
Reeditado em 04/04/2022
Código do texto: T7487912
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