PERVERSO SILÊNCIO
A solidão de uma tarde de sábado
Em que só ouço o barulho de fora
Ora um pássaro, ora um carro, ora vozes,
Ora um objeto que cai, uma buzina que toca.
Filhos nos seus cantos
Amigos noutras situações.
Um galo que canta, a criança que grita
Minha cabeça que gira
Não quero televisão, nem celular.
Torcedores a se manifestar
Quero silêncio, não me deixam meditar
A moto que acelera, o galo cantando, a criança gritando.
Ao redor todo o moído,
Não consigo escutar a voz do silêncio
Uma porta que bate, muda de vez meus pensamentos
Ele chega, a chave gira, abre a porta,
Acabou-se o “sossego;;;;;;;;;;;;;;;’