PERVERSO SILÊNCIO

A solidão de uma tarde de sábado

Em que só ouço o barulho de fora

Ora um pássaro, ora um carro, ora vozes,

Ora um objeto que cai, uma buzina que toca.

Filhos nos seus cantos

Amigos noutras situações.

Um galo que canta, a criança que grita

Minha cabeça que gira

Não quero televisão, nem celular.

Torcedores a se manifestar

Quero silêncio, não me deixam meditar

A moto que acelera, o galo cantando, a criança gritando.

Ao redor todo o moído,

Não consigo escutar a voz do silêncio

Uma porta que bate, muda de vez meus pensamentos

Ele chega, a chave gira, abre a porta,

Acabou-se o “sossego;;;;;;;;;;;;;;;’

Ana Amelia Guimarães
Enviado por Ana Amelia Guimarães em 26/03/2022
Código do texto: T7481414
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.