Um dia que pareceu mais belo

O dia se mostrou belo e veio então a vontade infindável de estar em casa. Ah! Lar doce!

Estar quieta sob aquela madeira de encosto do outro lado da rua, lá poderia me sentar e esperar o pôr do sol, findando esse dia, esse dia tão belo.

O frescor batia conforme o dançar das folhas nas árvores, umedecidas em vigor e tanta vitalidade que este dia propiciava!

Os que caminhavam pela sombra, resfriavam o calor que havia dentro de si, e os que caminhavam diante do sol, aqueciam o seu ser inteiramente sedento da vida, na frieza da pressa que lhes conduzia, enquanto outros se mantinham na tranquilidade de quem não deixou nós em calçados não mais vestidos.

Assim a manhã abraçou a tarde que estava por vir, não pude recostar-me na madeira entre as árvores, não estou caminhando na ciclovia.

Agora sigo o meu destino e vivo com o que tenho. Histórias que conto e ouço, entre paisagens à apreciar.

Nessa hora o meio dia no ponteiro do relógio, sinaliza o dia, que continua. Esse é o tempo que me marca.