A crueza da rotina
Acordei, e senti os teus labios nos meus.
Numa manhã romântica desse inverno
Em uma tacirtuna violência do trânsito
Nesses dias frios de chuva Amazônica
Em uma tal solidão sempre a espreita
Em algum caminho que eu ando na vida
Sinto o cansaço de meus tempos em si
Que se foram e não voltam nunca mais
Por isso lembro-me de teus doces beijos
Para esquecer essa fria crueza da rotina
Num tão arduamente árduo viver e ser
Nos caminhos rotineiros e monótonos
Apesar de toda tal dor vivida e sentida
Vivo buscando algum sentido pra viver
Entre os teus ternos abraços e carinhos
Vivo nesse caos dos sinais dos tempos.
TEXTO DO LIVRO: INQUIETUDE, INTROSPECÇÃO E RESILIÊNCIA POÉTICA. 2021.