SERTÃO SOFRIDO

Chora o coração do Nordestino,

Vendo o solo esturricado,

A poeira levantando, onde a seca faz clarão.

Da janela as lágrimas descem!

Vendo seu sertão sofrido,

Os gados tão tristonhos,

Sentindo a seca do verão.

A nascente bem distante,

O trajeto é cansativo,

No arreio do cavalo os galões,

Pra matar a sede dos gados.

Dos olhos descem lágrimas,

Vendo meu Sertão sofrido,

Sem ter muito o que fazer.

No frescor de uma nuvem,

Meus olhos sinceros choram,

Contemplando a grandeza de Deus!

Deixo minhas preces ao céu!

Meu Deus abençoe o roçado,

Para dar o que comer.

Em reverência ao Pai!

Deixo minhas sinceras palavras,

Obrigada pela chuva!

Val Bernardino
Enviado por Val Bernardino em 04/03/2022
Código do texto: T7465310
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.