SERTÃO SOFRIDO
Chora o coração do Nordestino,
Vendo o solo esturricado,
A poeira levantando, onde a seca faz clarão.
Da janela as lágrimas descem!
Vendo seu sertão sofrido,
Os gados tão tristonhos,
Sentindo a seca do verão.
A nascente bem distante,
O trajeto é cansativo,
No arreio do cavalo os galões,
Pra matar a sede dos gados.
Dos olhos descem lágrimas,
Vendo meu Sertão sofrido,
Sem ter muito o que fazer.
No frescor de uma nuvem,
Meus olhos sinceros choram,
Contemplando a grandeza de Deus!
Deixo minhas preces ao céu!
Meu Deus abençoe o roçado,
Para dar o que comer.
Em reverência ao Pai!
Deixo minhas sinceras palavras,
Obrigada pela chuva!