SONHOS QUE VELEJAM
Içaram-se as velas,
Zarpou a jangada,
Com a força dos ventos,
Pelas ondas levada.
Em águas bravias,
Eu velejo a sonhar
Com um porto seguro,
Onde eu hei de ancorar.
De uma terra distante
Eu parti sem parar,
Enfrentando os perigos
E a fúria do mar.
Estou em busca de algo
Que não consigo encontrar,
É um mundo com o qual,
Eu vivo noite e dia a sonhar.
E nestes sonhos que velejam
Por mar nunca navegado,
Eu sigo em busca desse mundo
Nunca antes desbravado...
É o meu mundo imaginário,
Onde não há guerra nem terror,
Pois, esse mundo do qual falo,
É um mundo todo feito de amor.
Seba Travassos
Citação: Lei 9.610/98.
De fevereiro de 1998.