Enfim, onde está a vida?

Andando por entre essas ruas

Nos desvarios desordenados...

De toda esta tal movimentação

Deste intenso fútil caos urbano

Vejo está dor e angústia no rosto

De muitas pessoas que transitam

Indo para o seu trabalho e para casa

Já bastante cansadas de suas rotinas

Porém, elas procuram alguma saída

Talvez alguma desesperada solução

Talvez alguma vitória sobre o tédio!

Porém, elas buscam uma esperança.

Enfim, onde está a vida? Que vida!

Como será a sua válvula de escape?

Não se automatize e não desumanize

Não se torne uma máquina de metal.

TEXTO DO LIVRO: INQUIETUDE, INTROSPECÇÃO E RESILIÊNCIA POÉTICA. 2021.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 21/02/2022
Reeditado em 21/02/2022
Código do texto: T7457205
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