Enfim, onde está a vida?
Andando por entre essas ruas
Nos desvarios desordenados...
De toda esta tal movimentação
Deste intenso fútil caos urbano
Vejo está dor e angústia no rosto
De muitas pessoas que transitam
Indo para o seu trabalho e para casa
Já bastante cansadas de suas rotinas
Porém, elas procuram alguma saída
Talvez alguma desesperada solução
Talvez alguma vitória sobre o tédio!
Porém, elas buscam uma esperança.
Enfim, onde está a vida? Que vida!
Como será a sua válvula de escape?
Não se automatize e não desumanize
Não se torne uma máquina de metal.
TEXTO DO LIVRO: INQUIETUDE, INTROSPECÇÃO E RESILIÊNCIA POÉTICA. 2021.