Vivo
Essa dor gritante da solidão
Uma angústia que não finda
Entre egos tristes desse tédio
Esporadicamente surreal o ser
Lúcido nessa tortura tão abismal...
Entre mulheres que eu tanto sonho
Numa luxúria profana dessa erosão
Nos teus lábios ardentes de teu gozo
Vivo na ânsia da monótona rotina trivial
Numa vida repleta de sonhos e utopias...
No meio de tantos riscos do frágil amor
O sangue pulsa o ser vivo que é a vida...
Na frenética tão real transcendência
De pulsações enérgicas de tais fluxos
Dessas células tão vivas que vibram...
Onde o desejo deste instinto é viver.
TEXTO DO LIVRO: ABSTRAÇÃO POÉTICA. 2017.