Versos rasgados pelo ego

Apesar da alcunha pendente

O poeta da vizinhança, ausente

Com um contentamento descontente

Pensando sempre além do presente

Tragam-me minha melhor caneta

E uma folha feita pela melhor matéria-prima

Para dizer que estou em casa após puxar a maçaneta

Pois farei a arte mais pura de apolo

São todos simples e modestos

Com um olhar inocente discreto

E um coração um tanto honesto

São esses dias que pego os momentos

Há inspirações o suficiente em minhas histórias

E elas hoje me fizeram bardo

E venham todos aqueles que me apagaram

Pois hoje trago a fênix que se escondeu naquelas cinzas

Estou cansado de despedidas

Não quero partir de suas vidas

Ou abusar de musas despidas

Quero apenas abraçar a causa e assumir as dividas

Não sou o épico divino deste homem de barro

Mas sou o simples filho de um pastor de ovelhas

Farei o verso em homenagem às mulheres

Que tanto acolheram este ferido coração que pulsa em meu peito

Vejo rosas no lixo, eram de um poeta apaixonado

Um amor vitorioso que sinto saudades

Pois vejo que poetas não podem amar...

Alvaro Kitro
Enviado por Alvaro Kitro em 16/02/2022
Reeditado em 18/02/2022
Código do texto: T7453721
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