Medo zerado
Não tememos nada,
nem à deusa Morte,
merecedora de respeito.
Temos medo
de morrer encalacrado
numa cama,
de bambu ou de ouro,
sem a presença,
e o amor
dos que amamos.
Morrer sorrindo para Deus
e fazendo caretas
para os capetas
que se encarnam
nos políticos.
Bradar pelo Direito
e enfrentar os incréus,
protegido por Deus.