Ninguém

Endiabrado, perdido na escuridão. Servo do vento, alado sermão e sofrência mil. Consubstância de avenidas horrendas. Pontes tortas e animalescas.

Seres que te odeiam. Seres que te percebem e te ignoraram e fingem te amar. Sanguessugas que só estão esperando a corda arrebentar e partir para longe de ti.

Segue firme e conquista a melhor maneira de sumir enebriados. Bandeiras das distrações sufocantes dos corriqueiros dias de pusilames pessoas.

Rende-se dentro do estranho ninho de murrisocas abertas ao sabor do argumento. Ramalhetes de flores. Rogai e roubai e servirá a melhor dor.

Carlos Emanuel
Enviado por Carlos Emanuel em 20/12/2021
Código do texto: T7411052
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