A minha rua

A minha rua à noite é um deserto

Deserta rua que se vê somente luminares

Não há pessoas por perto

Que lançam aos outros doces olhares

 

A minha rua de dia é um mar de gente

Há bancos, lojas e mistério quando chove

Se olham, se paqueram, quase indecente

O que se ouve aqui embaixo às 9

 

A minha rua no final de semana é um deserto de gente

Todos vão embora deixando o som das suas vozes no ar

Alguns que passaram há pouco ali em frente

Certamente na segunda-feira voltarão a passar!

 

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 27/10/2021
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