A minha rua
A minha rua à noite é um deserto
Deserta rua que se vê somente luminares
Não há pessoas por perto
Que lançam aos outros doces olhares
A minha rua de dia é um mar de gente
Há bancos, lojas e mistério quando chove
Se olham, se paqueram, quase indecente
O que se ouve aqui embaixo às 9
A minha rua no final de semana é um deserto de gente
Todos vão embora deixando o som das suas vozes no ar
Alguns que passaram há pouco ali em frente
Certamente na segunda-feira voltarão a passar!