Pó desta Terra
Desta terra
Sou apenas o pó
Nesta arena
Olham para mim sem dó
Que triste dilema
Este da humanidade
Caminha firme e silente
À custa de tanta maldade
Séculos e mais séculos
De miséria e tanta cobiça
Nas praças destes impérios
Aparta-se da justiça
Traços requintados de fatos
Loucuras de sinas malditas
Repousando nos becos do tempo
Nestas cenas parasitas
Ciclo que se fecha
Pó que constrói o homem
Neste espaço infinito e maduro
Os minutos me consomem