Meu Propício Mar
Tenho aqui pátios frutuosos,
Deles, avisto vários prédios.
Se olho acima, tenho os céus,
Se olho ao lado, arranha-céus.
Nele, eu sinto a brisa da tarde,
Ouço a sinfonia dos pássaros.
Eles, em bando, fazem alarde,
Ali me refúgio, que momentos!
Nele, balanço-me numa rede,
Vejo até lua visita vespertina.
Ele me possibilita chuva, sol,
Amo meu pátio, olho arrebol.
Um ádrio só nosso é paraíso,
Em tempo ilhado, é benção!
Vivo na gratidão do coração,
Noite e dia, nesta Pandemia.