𝙳𝚊 𝚖𝚒𝚗𝚑𝚊 𝚓𝚊𝚗𝚎𝚕𝚊
Da minha janela eu vejo poeiras cristalinas
Celestiais, elas correm como um furacão
São Divinas e possuem tamanha energia
Cristal, bate em mim com grande simpatia
O que seria da vida se não simpatizar?
Olhe para fora da caverna e você verá
Platão!
Me enche os olhos como um vulcão
Fico perdida em meio a emoção
Do que é olhar para fora
Dias ensolarados fazem de mim, calor
Da minha janela eu vejo uma flor
Posso ver a chuva ao cair do dia
Da minha janela o mundo gira e gira
Como uma roda-gigante
Que faz-me um ser alarmante
Com tamanha felicidade eu vou alegrar-me
Nos braços daqueles que um aconchego trazem
Da minha janela eu vejo a ação
De seres humanos que gostam de circular
Ou precisam cair no batente e ir trabalhar
Vejo crianças a cantarolar
Elas só querem brincar com a tecnologia
Celular na mão de pequenos hoje em dia
Não é novidade
Da minha janela eu vejo brilhantes lustres da cidade.
Karol Pisaro - Terça-Feira - 27/07/2021 às 13h19min.