Efêmera

Noite fria de muito vento,

deito meus pés na areia,

vou desperdiçar um pouco de tempo

afogando minha tristeza no mar.

Encarando aquele horizonte negro,

com as estrelas brigando por espaço

ao redor daquela lua gigante,

sem vontade de voltar.

Faça o que deve ser feito,

nunca está bom o suficiente,

seja melhor, sempre melhor,

muita ordem, pouco desejo.

Quero desperdiçar a minha vida

nas belezas efêmeras que o oculto

nos trouxe nessa existência.