Na Vila
Na vila
As paredes te veem
As vozes te citam
Os ouvidos afiam
Os olhos te medem
A piedade foge
A língua corta o afiado gume
Solapa a pele em miúdo anúncio.
Bochicho especulado
Em minuciosa espreita
Colhida em manso passo
Ardilosa colheita
Estoura novidade
Percorre a vila inteira.