A FESTA DA CANALHICE
A FESTA DA CANALHICE
Carlos Roberto Martins de Souza
Um derrotado é fácil de você identificar
O cabra não aceita perder ser vencido
Vendo a derrota iminente passa a gritar
Deixando o povo pasmo todo estarrecido
Este criminoso patrocina a sua chacina
Com uma data marcada para acontecer
Celebram negacionismo de forma cretina
Se acham os donos herdeiros do poder
Há um ser insano divertindo com o poder
Ele é cortejado pela igreja e os pastores
Todos de joelho o adoram sem perceber
Que destroem o cristianismo sem pudores
Uma orgia política uma suruba partidária
Tudo feito no motel preferido do cafetão
Com direito a farra de puxa sacos otários
Sob a sombra do nosso áureo pendão
O exibicionismo de um canalha no poder
Deixa o povo brasileiro honesto perplexo
O medo deste pária imbecil tem de perder
Está deixando o momento muito complexo
Medir forças contra a democracia é crime
É menosprezo da história e da sociedade
Pregar uma ditadura bandeira do regime
É uma vil agressão a nossa sociedade
A Micareta de Blindados foi cena patética
Os cabos e o soldados foram eles usados
Foi um cenário hostil vergonha profética
Lembranças dos duros tempos passados
A coreografia dos ditadores é coisa bizarra
Causa espécie vergonha e dor no coração
Este cidadão maluco faz a sua nobre farra
Pisando cuspindo rasgando a constituição
Blindados nas ruas de Brasília é um sinal
Do perigo iminente contra a nossa nação
Ferir de morte a liberdade é o maior mal
Mostra o caráter de alguém sem coração
A TANQUEATA dos milicos é um vexame
Foi uma humilhação as Forças Armadas
Trazendo para as ruas a famosa madame
Prostituta dos nobres e servis camaradas
Ao povo brasileiro ele dá uma boa banana
Aos animais do cercadinho milho e ração
Pois são animais que alegre o rabo abana
Ao ver de pertinho aquele seu nobre rufião
Amasiado com a ditadura de paixão antiga
Boçal faz da bravata a sua única bandeira
Aos seus animais com ódio mortal instiga
Para ele a democracia é uma brincadeira
No Brasil que tem deputado "Boca Aberta"
Que defende até babando o tal presidente
Fica aqui com muito cuidado o meu alerta
Se bobear vão passar a perna na gente
Estamos a mercê num banquete canalha
Numa festa de arromba contra o eleitor
Que tem diante de si uma grande muralha
Resta na urna curar se livrar da sua dor
Camisa de força para ele não vai resolver
Pois este triste cidadão pela sua estupidez
Usurpando do cargo se fez dono do poder
Nos fez refém da sua medíocre insensatez