Domingo
Domingo (José Carlos de Bom Sucesso – Academia Lavrense de Letras)
Acorda às nove horas,
Porque está muito frio.
Vai ao supermercado e tem filas.
O bife de porco está lindo.
Uma garrafa de refrigerante,
Para tornar o dia mais atraente.
Batatas fritas, arroz, feijão e salada
Para comer tudo na sacada.
Não se esquece do doce de leite,
E também o queijo fresco.
Para as crianças, sorvete e refresco.
O macarrão está lindo e só falta o azeite.
No caixa, a fila está longa,
Ainda corre para buscar a manga.
Põe a mão no bolso e esquece o dinheiro,
Terá que devolver tudo por inteiro.
Lembra, ainda, de supetão,
Que ainda tem o cartão.
Vai embora, tremendo de frio,
Ainda falta cruzar a ponte do rio.
Assim é o domingo,
Que alguns o chamam de pé de cachimbo.
Após o almoço, é festa
Ainda tem a pesca.