Morte do Marginal
Sentado no galho
mais alto do desespero
esperando os fios de barba
desabrocharem do leito da pele,
estava eu.
Ancorado em sinais luminosos,
surpreendendo armadilhas visíveis,
embriagado pelas cédulas do banco,
estava eu.
Foi quando vi que o mundo
era um pedacinho de nada
e para ele nada eu representava;
então resolvi partir em busca
de uma estrela nova...
(publicado no livro: “Morte do Marginal”)