<<uma poesia azul >
No olhar, um poema
Pintado por cores entranhadas
Sobre os marfins deste sorriso.
No ar, uma poesia azul
nestas mesquitas edificadas
sobre as crenças dum passado
esculpido no olimpo destas serras.
Na mão, uma abóboda terrestre
levitante sobre um nada
Plenos de fênix
Mortas nesses lábios
Sem cinzas verdes
da voz flamejantes
deste deserto ferido
Pelo vento demoníaco
Santíssimo.
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<<uma poesia azul >>