Foto: João Tavares.
SerTão
No meu cantinho chamado Sertão
Onde o Ser vive Tão feliz sem saber
Apesar do sol ser abrasador
E da brisa ter hálito quente
A solidariedade habita no amor
Do coração pueril de nossa gente
Aqui, o Ser é Tão, belo.
Recheado de belezas e encantos
Em cada serra, em cada povoado, em cada canto
Seja na delicadeza da flor do mandacaru
Ou na árvore sagrada que dá imbu
E nem tudo é sofrimento ou planto
Diferente da Selva de Pedra que cerca e sufoca
O gorjear dos pássaros faz o Ser – Tão livre na alma
Feito sinfonia de alvorada que as manhãs invoca
Acalantando ao espírito, desnudando a calma
Enquanto a natureza feito canção se renova.
Aqui, gostamos de balançar o quadril
E isso deixa o Ser, Tão viril
Quando a sanfona chama pra dançar forró
O cabra requebra de forma varonil
Enquanto a mulherada remexe a cintura
Cheia de formosura
Que encanta aos olhos e no peito dá nó
Aqui, o Ser é Tão indefinido
As vezes belo, as vezes feio
Alegre ou triste
Rico ou Pobre
Imperfeito
Porém Nobre.
E se assim não fosse,
O Ser não seria Tão
Fascinante
Quanto Rio de água doce
Onde o Ser é valente, e o solo Tão sofrido
Mas, êta Sertão de solo querido!
Terra que os meus pés estão a tocar
Terra que o meu coração NUNCA
Deixou de amar.
Onde o Ser vive Tão feliz sem saber
Apesar do sol ser abrasador
E da brisa ter hálito quente
A solidariedade habita no amor
Do coração pueril de nossa gente
Aqui, o Ser é Tão, belo.
Recheado de belezas e encantos
Em cada serra, em cada povoado, em cada canto
Seja na delicadeza da flor do mandacaru
Ou na árvore sagrada que dá imbu
E nem tudo é sofrimento ou planto
Diferente da Selva de Pedra que cerca e sufoca
O gorjear dos pássaros faz o Ser – Tão livre na alma
Feito sinfonia de alvorada que as manhãs invoca
Acalantando ao espírito, desnudando a calma
Enquanto a natureza feito canção se renova.
Aqui, gostamos de balançar o quadril
E isso deixa o Ser, Tão viril
Quando a sanfona chama pra dançar forró
O cabra requebra de forma varonil
Enquanto a mulherada remexe a cintura
Cheia de formosura
Que encanta aos olhos e no peito dá nó
Aqui, o Ser é Tão indefinido
As vezes belo, as vezes feio
Alegre ou triste
Rico ou Pobre
Imperfeito
Porém Nobre.
E se assim não fosse,
O Ser não seria Tão
Fascinante
Quanto Rio de água doce
Onde o Ser é valente, e o solo Tão sofrido
Mas, êta Sertão de solo querido!
Terra que os meus pés estão a tocar
Terra que o meu coração NUNCA
Deixou de amar.