"Que se Apaguem as Luzes"
Como é bom sentir
nas mãos a liberdade
e de andar pela cidade,
sem que seja a fugir.
E fingir, fingimos
tanto em multidão
que nós, a sós fugimos
até da nossa própria ficção.
E a cidade, assim calada
sem esse stress cotidiano,
em que tudo parece mais humano,
liberta-se daquela tristeza desesperada.
Fala da personagem; Isabel, da Peça Inédita de Vergílio de Sena: "Que se Apaguem as Luzes"