"Que se Apaguem as Luzes"

Como é bom sentir

nas mãos a liberdade

e de andar pela cidade,

sem que seja a fugir.

E fingir, fingimos

tanto em multidão

que nós, a sós fugimos

até da nossa própria ficção.

E a cidade, assim calada

sem esse stress cotidiano,

em que tudo parece mais humano,

liberta-se daquela tristeza desesperada.

Fala da personagem; Isabel, da Peça Inédita de Vergílio de Sena: "Que se Apaguem as Luzes"

Vergílio de Sena
Enviado por Vergílio de Sena em 10/05/2021
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