UM POEMA GRITANTE

Sou o que sobrou

De u poema gritante

Do fundo do baú ficou

Apenas o posinho restante

Das palavras doidas

De um passado distante

Como uma cinza de cinzeiro

Jogada em um canto esquecido

Onde nem passa um vasculho

Sou uma teia escondida

Porque não represento perigo

Para nem um ser nesta vida

Para mim me apavora

O rugido da fera selvagem

Alguém que vive lá fora

Vive dizendo que é bobagem

Viver do passado agora

È sofrer por uma miragem

Desgosta meu espírito ofegante

Minha alma adormece sofrida

Por coisas amargas distantes

Que reflete em minha vida

Passado cruel dilacerante

Das situações nunca resolvidas.

Charlis
Enviado por Charlis em 20/04/2021
Código do texto: T7236357
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