É ASSIM

É assim

Não dá pra abrir os olhos rumo ao sol.

Não dá pra abraçar a lua.

Não dá pra ouvir as estrelas.

Não sei se essa é a percepção sua.

Muito brilho.

Muita energia.

Uma luz radiante.

Uma vitamina toda via.

E a agua, que desafia a inteligência do paladar.

Bebe se diariamente.

Mata a sede de toda gente.

Mas não tem o reconhecimento de onde surge o brotar.

Incrivelmente.

Uma raiz, um caroço, uma semente.

Do bico do pássaro ou semear da gente.

Floresce.

Nasce.

Cresce.

Sustenta, alimenta.

Um canal presente.

Bem, o homem com os feitos e tal.

A inteligência que seria racional.

Astutas e artimanhas.

Atos que vão as entranhas.

Bicho do mau.

Natureza nua.

Pecado que cultua.

Ferir o semelhante.

Orgulho, poder, ganância.

Indiferença, intransigência.

Um mar de lembrança.

Uma trama tamanha, a musicalidade do sofrimento, uma multidão dança.

Rapaz, intrínseco, chega a ser inimaginável, ou não, uma pequena meditação.

Filmes históricos de mais de 2 mil anos.

Hoje uma margem obsoleta.

Mas tudo estão em papiros, computadores e canetas.

O registro do mundo.

Do antes e desse segundo.

Porque será que a multidão.

Embriagada pela escuridão.

Não percebem.

Não se atém.

Culpados, manobrados ou uma cadeia de reféns.

O trem continua a passar.

Máquinas, bits, frequências e sinais.

A manifestação diferente.

Que segue um padrão regente.

Desde ancestrais.

Cam, Sem, Jafé.

Qual coluna somos dessa árvore de Noé.

Bem, a cruz que renovou esse tripé.

Que promete limpar a lama que foi pisada pelo meu e o seu pé.

Se é indiferente.

Porque querem ser uma justiça diferente.

Psicologicamente, tecnologicamente, espiritualmente, corrupto este mundo é, desafiado somos, quebrar a barreira de enganos e mesmo dormindo continuarmos de pé.

Sei de nada meu Deus. Diga me, o que, como e quando, qual é.

Giovane Silva Santos

Giovane Silva Santos
Enviado por Giovane Silva Santos em 17/04/2021
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