Mato me diariamente e Cristo ressuscita me
Mato e diariamente e Cristo ressuscita me
Isso sim acontece.
Porque meu pecado enaltece.
Porque minha intransigência é suicida.
O combate quase recua, é uma lua inimiga.
Pois a esperança não aquece.
A luz perece.
O equilíbrio torna se uma emoção que intriga.
Sou impiedoso comigo.
Pareço aquele velho artigo.
Sabotador do eu.
Porque não contemplar o antigo.
Vencer o tentador inimigo.
Porém, é, isso, gladiando no interior do coliseu.
Meu pensar um leão feroz.
Torna se meu semblante algoz.
Porque talvez não consiga vencer.
Não, não, não diga e não repita.
Se mato me diariamente.
Se Cristo ressuscita essa mente.
Contemple.
Passa a régua.
Pede trégua.
Renove sempre.
Dispor, inspirar, contemplar a esperança.
Fé, viver é Cristo, morrer é lucro.
Muito além do que um sepulcro.
É uma vida com perseverança.
Quando se dedica e contempla.
Quando medita e tenta.
Se anseio e sonha.
Se vence a tempestade medonha.
O pesadelo mais cruel.
É vencido pela luz do céu.
Não mais me mato e jamais morro.
Nos tempos de guerra peço socorro.
Mas a cada aurora.
Um cântico novo.
Que a vida de outrora.
É um alvoroço.
Vejo a festa celestial.
Não que eu seja especial.
Mas sou eu que determino.
Não pertencer o mal.
Enfim, confio e passo a ser normal.
Aquele meu livro com páginas embriagadas.
Redige da vida jornadas.
Estampada no crivo.
Na identidade de informação.
De um precioso Jornal.
Giovane Silva Santos