LOCKDOWN

LOCKDOWN

Ante as ignomínias pandêmicas

Travestidas de tolas mentiras,

Vislumbro o “fechamento” dos males...

Ao invés de fecharmos a sociedade,

Fechemos antes as portas maléficas

Da ignorância que invade nossas vidas...

Lockdown ao desamor... Às políticas

Nefastas à ética popular!...

Fechemos as portas, e, janelas,

Por onde possam entrar tentativas

De roubos da nossa paz, e, alegrias...

Que seja feito o lockdown na hipocrisia

Interesseira lacrando toda a sujeira

De governantes do “quanto pior melhor”!

E, que abram-se as portas ao trabalhador,

Que busca o sustento à sua família!

Que aplaine-se os caminhos do direito

De “ir e vir” como preceitos consagrados

Na Constituição democrática dos povos!

Que seja destravada a economia como mola

Propulsora do progresso, e, sem o regresso

Da pandemia como pretexto de opressão, e,

Terrorismo social de espúria ideologia...

De prepotência sem idiossincrasia popular!

Abram-se as Igrejas para a prática da oração!

E, fechem-se as torneiras das roubalheiras...

Abram-se os ralos para escoar o produto da

Corrupção! Fechem e tranquem em celas os

Inimigos de lesa pátria... Lockdown ao mal!

Abram as porteiras da liberdade, e sejam fechadas

E trancafiadas nas celas da Justiça, os inimigos

Da pátria, e, de Deus!... Lockdown ao inimigo infernal!

Sejam abertos os portais aos mortais prisioneiros

Como supremo direito ao troféu da liberdade!

Confine-se nos abismos do inferno eterno,

E, interdite-se num baú jogado às profundezas

Do oceano, “lockdowns” dos maus!

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 20/03/2021
Reeditado em 20/03/2021
Código do texto: T7211619
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