LOCKDOWN
LOCKDOWN
Ante as ignomínias pandêmicas
Travestidas de tolas mentiras,
Vislumbro o “fechamento” dos males...
Ao invés de fecharmos a sociedade,
Fechemos antes as portas maléficas
Da ignorância que invade nossas vidas...
Lockdown ao desamor... Às políticas
Nefastas à ética popular!...
Fechemos as portas, e, janelas,
Por onde possam entrar tentativas
De roubos da nossa paz, e, alegrias...
Que seja feito o lockdown na hipocrisia
Interesseira lacrando toda a sujeira
De governantes do “quanto pior melhor”!
E, que abram-se as portas ao trabalhador,
Que busca o sustento à sua família!
Que aplaine-se os caminhos do direito
De “ir e vir” como preceitos consagrados
Na Constituição democrática dos povos!
Que seja destravada a economia como mola
Propulsora do progresso, e, sem o regresso
Da pandemia como pretexto de opressão, e,
Terrorismo social de espúria ideologia...
De prepotência sem idiossincrasia popular!
Abram-se as Igrejas para a prática da oração!
E, fechem-se as torneiras das roubalheiras...
Abram-se os ralos para escoar o produto da
Corrupção! Fechem e tranquem em celas os
Inimigos de lesa pátria... Lockdown ao mal!
Abram as porteiras da liberdade, e sejam fechadas
E trancafiadas nas celas da Justiça, os inimigos
Da pátria, e, de Deus!... Lockdown ao inimigo infernal!
Sejam abertos os portais aos mortais prisioneiros
Como supremo direito ao troféu da liberdade!
Confine-se nos abismos do inferno eterno,
E, interdite-se num baú jogado às profundezas
Do oceano, “lockdowns” dos maus!
Jose Alfredo