SOLIDÃO ARREDIA
SOLIDÃO ARREDIA
De vez em quando
a solidão vem ao meu silencio
me interroga exclama...
Me contesta, bate na minha testa
e ainda arranca as minhas escamas.
É... As vezes eu fico assim...
Borbulhando em lagrimas as quais
são destroçadas aos ventos, na
direção de quem não me ama.
E a solidão, na calada do silencio,
me protesta...
Me envolta em pesadelos
fazendo-me arredio da minha,
própria cama.
Antonio Montes