SOLIDÃO ARREDIA

SOLIDÃO ARREDIA

De vez em quando

a solidão vem ao meu silencio

me interroga exclama...

Me contesta, bate na minha testa

e ainda arranca as minhas escamas.

É... As vezes eu fico assim...

Borbulhando em lagrimas as quais

são destroçadas aos ventos, na

direção de quem não me ama.

E a solidão, na calada do silencio,

me protesta...

Me envolta em pesadelos

fazendo-me arredio da minha,

própria cama.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 04/03/2021
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