Sobre a Insônia
Ah! Essa aflição que me atinge
Vem a noite, sempre finge
Que não vem, mas sempre surge
Como na noite a lua sempre ressurge
Posso estar cansado, mas é só deitar
Que ela vem para me atazanar
Passa horas a fio até acabar
Meus olhos não conseguem fechar
Pego o livro e começo a ler
Leio alguns capítulos e nada de adormecer
Guardo o livro, acreditando que a insônia vai ceder
Tentar dormir, é o que me resta fazer
Giro para lá, giro para cá
Se cobre, descobre e levanta
Até fome me dá
Às vezes desisto de raiva
Todo dia é essa agonia
Me dá cansaço de dia
E a noite tenho energia
Vai “timbora” Insônia!