VIDAS VEREDAS
VIDA VEREDAS
Uma dança que não dança,
não canta, nem se levanta
dança o prato na toalha
por cima de quatro pernas
dança a faca abrindo cânion
para exercer a sua entrega.
A colher marca seus passos,
enquanto a penosa desvive,
para consumar o seu espaço.
Tudo, transcorre na fogueira,
para o entulhar da labareda,
e oscilo de passos e passadas...
Em vidas pelas veredas.
Antonio Montes