A intransigência social
A intransigência social.
Eu queria.
Eu deveria.
Eu podia.
A intransigência coloca ponto final.
Só porque queria.
Oportunar uma saída.
Fazer uma donzela rainha.
Uma espada dilaceradora.
Atacaram me com metralhadora.
Se dizia pertencer ao altar.
Sei.
Bem sei que a sabedoria vem dos céus.
Mas o coice está nos altares fazendo anel.
Você entende o que digo?
Um punhado de ignorância.
Esse mundo escassel.
Vai pra casa do chapéu.
Que cansaço.
Que lambança.
Um se diz doutor.
Outro pastor.
Mas nada de amor.
E a vida, qual a cor.
?
Esse rubro escarlate.
Sanguinário e podrificado.
Muito mais que a face do pecado.
É uma constelação.
De lamentação.
A indiferença.
A intransigência.
A perseguição.
Parece mesmo que sou incrível.
Mesmo desejando impossível.
A carga que se pesa nesses ombros.
Oh céus.
Oh prantos.
Entre céus e escombros.
Quem poderá socorrer.
Se o céus não atender.
Sei.
Ceifado.
Arrombo.
Não, não, não.
Permita repetir.
Sim, sim, sim
A esperança.
A fé
Ainda vive em mim
Que eu mesmo não duvide.
Por o inimigo insistir no crime.
Contra mim.
Não sei onde e quando.
A Vitória, a bênção tudo ai de vir.
Sim.
Assim
Sobre mim.
Minha vida.
Uma nova jornada.
Livre da pancada.
Oh.......porvir.
Giovane Silva Santos