MABEL
MABEL
Mabel... Mabel!
Porque o véu?
Porque o céu?
Porque o doce adocicado
desse doce mel?!
Sem seu véu,
sem flores nem cesta...
Não encontrarás
nem segunda nem terça.
Mabel... Mabel!
Porque o chapéu
nesse azul do céu?
Se não vai ao horizonte,
se não passa a ponte...
Porque o infinito
se, entrega-se ao léu?!
Mabel... Mabel!
porque o monte,
porque o elefante,
se os rastos das patas
vão avante...
Porque as sombras
assombra a sombração
e não assombram o ontem.
Antonio Montes