palma vazia
PALMA VAZIA
Sobre o ar empoeirado eu construo
no meu rosto suado... Um rascunho
das minhas mãos calejadas pelo tempo.
Sulco da minha labuta...
Um tempo galgando vida urgindo
idade, movendo esperança.
Uma saudade esperando passos
para o futuro, clamando por
passadas de um amanhã, rabiscado
de sonhos pintado de planos.
Um amanhã aonde o sorriso poderá
esta sobre o banco da praça, meio fio
da calçada, poderá esta, nos anos,
nos enganos na alma, d´aquele
quem não tem nada na palma.
Antonio Montes