palma vazia

PALMA VAZIA

Sobre o ar empoeirado eu construo

no meu rosto suado... Um rascunho

das minhas mãos calejadas pelo tempo.

Sulco da minha labuta...

Um tempo galgando vida urgindo

idade, movendo esperança.

Uma saudade esperando passos

para o futuro, clamando por

passadas de um amanhã, rabiscado

de sonhos pintado de planos.

Um amanhã aonde o sorriso poderá

esta sobre o banco da praça, meio fio

da calçada, poderá esta, nos anos,

nos enganos na alma, d´aquele

quem não tem nada na palma.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 26/12/2020
Reeditado em 26/12/2020
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