DENSIDADE

Densidade

Regina Barros Leal

E no meio da escuridão vi faíscas

Eram os braços da lua, dando adeus

Corri alvoroçada para segurá-la ,

Mas sorrindo, desapareceu na noite

A alvorada se fez luminosa, chegando sem pedir licença

Minhas lágrimas secaram com sol

Minha pele marcada pelas dores, tatuada de mil tristezas,

Retorcia-se em transformação.

Roguei aos céus, clemência

Ouvi, sussurros de perdão

As lágrimas, regaram o solo endurecido

Transformou-se em terreno fértil

Nascem os frutos semeados pelo amor

Surgem estrelas, centelhas de perdão

Assim. desvaneceu a densa escuridão

Regina Barros Leal
Enviado por Regina Barros Leal em 29/11/2020
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