Efemeridades.
O que é do dia urge,
Pois que não se repetirá,
e o amanhã não tardará
Num momento em vão
Da vida a solidão
Que dói tanto, irmão
Me traz uma ilusão?
Viver de realidades cansa,
Não me resta mais esperança
Pois que tudo o que foi
Não deixou restos
Nem dores, nem amores,
Só a certeza de que no final
O bandido vence
E o amor da terra é banido.