FULGOR

FULGOR

Com seus gingados...

Eu mudo de tons e de cores

... Fico fanho fico pardo...

Depois saio, nesses passos

que me repele em sua pele,

demarcando nosso fado.

Em meio aos seus sopros e

estiagens, eu fico solto,

em suas margens quase

loco... Ali à beira do abismo,

embebedo-me sob o mel da

sua micagem, para depois

sucumbir-me ao fulgor

d'essa sápida garagem.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 28/09/2020
Reeditado em 28/09/2020
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