- Ela nunca soube amar!

Nada mais restou do meu corpo antes vivaz, nada mais faço.

Apenas arroz e feijão e de noite na cama nem papai e mamãe.

Fico pensando naquele que um dia tudo me quis, hoje não é meu

Adeus brisa do amor foi muito bom enquanto existiu, era vida.

Deixou saudade e muitas alegrias nunca soube segurar a sua mão

Pensei que era a dona da situação e dei com a cara no chão.

Fico agora pensando e o tempo a me corroer, aí, a minha dor aflora

Que vontade de te segurar agora e sentir o seu pulsar dentro de mim.

Esqueça tudo que eu te fiz e os desdém que te machucaram

Volte e vamos correndo fazer das tardes furtivas os nossos arrolhos.

-Ouvindo esses apelos sentidos é que doeram no meu coração

Nada mais posso fazer, pois, de ti nada me lembro nem o seu pisar

Suas ternuras nada a pensar foram poucas a maneira de expressar

Hoje só tenho uma infeliz e grande certeza, ela nunca soube amar!

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LAURO PAIXÃO
Enviado por LAURO PAIXÃO em 27/09/2020
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