- Ela nunca soube amar!
Nada mais restou do meu corpo antes vivaz, nada mais faço.
Apenas arroz e feijão e de noite na cama nem papai e mamãe.
Fico pensando naquele que um dia tudo me quis, hoje não é meu
Adeus brisa do amor foi muito bom enquanto existiu, era vida.
Deixou saudade e muitas alegrias nunca soube segurar a sua mão
Pensei que era a dona da situação e dei com a cara no chão.
Fico agora pensando e o tempo a me corroer, aí, a minha dor aflora
Que vontade de te segurar agora e sentir o seu pulsar dentro de mim.
Esqueça tudo que eu te fiz e os desdém que te machucaram
Volte e vamos correndo fazer das tardes furtivas os nossos arrolhos.
-Ouvindo esses apelos sentidos é que doeram no meu coração
Nada mais posso fazer, pois, de ti nada me lembro nem o seu pisar
Suas ternuras nada a pensar foram poucas a maneira de expressar
Hoje só tenho uma infeliz e grande certeza, ela nunca soube amar!
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