NA DOR E NA ALEGRIA ESCOLHA O AMOR
Bate pilão, macera o grão.
Contrai a mão, libera o soco.
Aperta o peito, sufoca a alma.
O grão vira farinha.
O saco aguenta pancada.
Já a alma, pobre da alma!
O grito liberta a dor.
O vento chicoteia a face.
O mergulho em água fria.
Cura toda as feridas.
Cala o choro e suspiro
Tira a força, relaxa.
O apego é atraso.
Quebrou joga fora.
Furou, costura.
Sujou, lava.
A dor, essa da alma.
Por ventura, há cura?
Suplica, ora, reza!
Haverá alívio na Terra?
Para dor, sofrimento e morte.
Olhar para cima é seguro.
Já no dia do sorriso, não há pesar da dor!
Rejeita-se desmascaradamente o amor!