REALIDADE DE UMA TRISTE VIDA
Lata d’água na cabeça
Lá vai Maria... Maria lá vai!
Sobe o morro e se cansa,
No seu colo há uma criança
Que chora por ter fome
e por não ter esperança.
-Esperança? – quis saber a criança:
-“Mãezinha, o que vem a ser esperança?”
-Ela, filho, é verde – disseram-me um dia!
Mas a esperança nunca chegou à criança;
esperança que nunca chega para Maria
que – com a lata d’água na cabeça –
vai de manhã, às tardes – todo dia.
E na mesmice do incansável vai e vem.
Lá vai Maria... lá vem Maria... lá vai Maria!...
Imagem: Google
Lata d’água na cabeça
Lá vai Maria... Maria lá vai!
Sobe o morro e se cansa,
No seu colo há uma criança
Que chora por ter fome
e por não ter esperança.
-Esperança? – quis saber a criança:
-“Mãezinha, o que vem a ser esperança?”
-Ela, filho, é verde – disseram-me um dia!
Mas a esperança nunca chegou à criança;
esperança que nunca chega para Maria
que – com a lata d’água na cabeça –
vai de manhã, às tardes – todo dia.
E na mesmice do incansável vai e vem.
Lá vai Maria... lá vem Maria... lá vai Maria!...
Imagem: Google