PRÓLOGO

PRÓLOGO

As coisas querem ser crianças,

ingênua jovens e juvenis.

Brincar em sua inocência mesmo nas

linhas e entrelinhas. Tretas e treitas,

largas e estreitas... Sobre letras

e ser rimas poemas e poesias.

As coisas querem brincar de peteca

amarelinho, fazer chapinhas em

poças d'águas... Sonhar com a noite

e sorrir para a luz do dia.

Deixar a vida leve, mesmo porque

o viver por aqui, todavia é breve.

Querem frutos, além do muro.

Pássaros que pia... E assim sorrir

para o vento e ao firmamento.

E no prólogo dos sentimentos...

Fazer poesia.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 10/08/2020
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