PRÓLOGO
PRÓLOGO
As coisas querem ser crianças,
ingênua jovens e juvenis.
Brincar em sua inocência mesmo nas
linhas e entrelinhas. Tretas e treitas,
largas e estreitas... Sobre letras
e ser rimas poemas e poesias.
As coisas querem brincar de peteca
amarelinho, fazer chapinhas em
poças d'águas... Sonhar com a noite
e sorrir para a luz do dia.
Deixar a vida leve, mesmo porque
o viver por aqui, todavia é breve.
Querem frutos, além do muro.
Pássaros que pia... E assim sorrir
para o vento e ao firmamento.
E no prólogo dos sentimentos...
Fazer poesia.
Antonio Montes