Solar
O Solar já foi o símbolo da nobreza local
Época do lucro da mineração,extrações e comércio
das gerais;
Em meio as montanhas,e paisagens quase intocadas
Penetradas pela vontade e crença na riqueza
Herança que faz surgir as vilas e cidades
A paisagem ,as matrizes e seus sinos
Conclamando o povo a celebrar a colheita, a fartura
Ou anunciar a morte ,o casamento,os batismos
Nas manhãs e tardes de domingos.
Famílias reunidas celebrando ou rivalizando a vida
Pela disputa de poder local.
As cumi eiras ,brancas feito neve nesses trópicos.
O barro da olaria e a fumaça de suas chaminés,que iluminam os fogões de barro e lenha,onde guloseimas até hoje marcam a nobre e deliciosa culinária.
E o solar desbotado,marcas do tempo,vencido pelo o novo,hoje
são escombros da história que se apaga feito a memórias de nossos arautos anciãos ,que se vão sendo vencidos pela modernidade
Sobrando somente a saudade,saudade de uma vida simples e em paz.