Cadeira

Na cadeira de madeira me sento

Embalo meu pensamento

Regozijo-me com minhas ideias

Transcrevo em linhas paralelas

Tudo o que há cabimento.

O amor cabe aqui.

A natureza está bem ali.

De livros não abro mão

Nessa cadeira de lona

Prefiro ser como a dona

De tudo o que está por vir...

Nessa cadeira de balanço

Escapo e vou pra bem longe

Pra cá, pra lá, para adiante

Seguindo seus movimentos

Deixo correr como os ventos...

Na cadeira de veludo

Posso desnudar meu mundo

Frágil, porém forte!

Opaco, o veludo vermelho ofuscou o meu brilho.

Na cadeira de palha

Toda a beleza se espalha

Preciso me recolher!

Raquel Martins Pereira
Enviado por Raquel Martins Pereira em 02/08/2020
Código do texto: T7024256
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