TROVÃO DA POESIA

Trovão da poesia

Que barulho embriagante.

Um trovão que nasce no meu coração.

Chega a relampejar dentro da mente.

Como um sinal de tempestade.

Logo vem a poesia.

Pedindo me para descansar.

Que o mar pode ter serenidade.

Que os gladiadores podem ser mansos.

Na selva.

No coliseu.

Nas arenas do pensamento.

O confronto dos sentimentos.

O vendaval sinaliza.

Leva as agonias.

Leva as perturbações.

Nos traz esperança.

Dita um novo ritmo.

E acreditamos nessa dança.

A trovoada permanece.

O frio violento do destino permanece.

Mas nesse clima medonho.

Se cria coragem.

Cria se embalagem.

Enfrentar o trovão.

O sangue continua pulsando.

E continuaremos meditando.

Na tempestade de cada coração.

A vida ensina.

A poesia rima.

E tudo vira quadrilha.

Dançando continuamos.

Nos relâmpagos da vida.

Giovane Silva Santos

Giovane Silva Santos
Enviado por Giovane Silva Santos em 18/07/2020
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