TEMPO
Do pouco que aqui me resta... Sabendo que o TEMPO é o vilão
Vou vivendo tropeçando... Cicatrizando o arranhão
E a agulha que se move... Feita de ferro ou de Aço
Vai marcando o compasso... Desse pobre coração
TEMPO frio e gelado... Sem possuir um coração
Não se importa com os sentimentos... Dessa grande nação
Pessoas inocentes outras culpadas... Que não pode escolher
Se queria nessa terra estar... Ou somente não nascer
Mas de nada adianta... Agora lamentar
Pois esse imponente adversário... Que possui o poder
Com sua foice amolada... E somente em uma passada
Derrubar... Mas de mil
Peço a Deus, que ainda tenha... A oportunidade de ver...
Esse TEMPO... Criar carne, coração e sentimentos...
Para saber o que é saudade... E quanta complexidade
Foi aqui deixado... Para o homem resolver...
Só assim ele vai sentir... Tristeza, Medo e Dor
E quando amanhecer... Ele possa refletir...
Com carinho e sabedoria... Que a maior luta da vida
É não ter o tempo necessário... Para tudo resolver
Mas diante desse Tempo... Que passa rápido e ligeiro
Estamos como passageiro... Para poder descobrir
Que de nada adianta... A eternidade possuir
Se eu não tivesse a companhia... De vocês que estão aqui
Para todos os poetas
que dedicam seu tempo
em tornar esse mundo melhor