Pandemia

Pandemia não rima com meu dia.

Prefiro rimas sem agonia.

Sabes Deus como foram estes dias.

Dias tristes que dolorias.

Diante do incerto, sofro eu, anjo Orfeu.

Em busca da cura, fome que não comeu.

Me apego a fé e em Deus.

Perdão! Aos pecados meus.

Meus medos, talvez iguais aos seus.

De ser coisas velhas, esquecidas em museus.

E nunca te veria, nem sequer a luz do dia.

Tudo por causas de ti, pandemia.

Bezerra Neto
Enviado por Bezerra Neto em 13/07/2020
Código do texto: T7004665
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