MAS, NUNCA ME DEI POR VENCIDO...
Fui vendido, traído, preterido e enganado
Mas, nunca me dei por um reles vencido
Sofri, amarguei... por que não? Amaldiçoei
Lutei, relutei, aprendi para não ser destruído!
Jogam sujo, isso é bem verdade, isso ocorre
Por causa da triste incapacidade de aceitar
Que muitas vezes passarão a vida à margem
Por isso esse ódio discrepante e secular!
Não conseguem destruir, matar um homem
Então, necessitam fazer-lhe algo muito ruim
É preciso que alguém sofra e pague o alto preço
Se ousar contestar, ou discordar, algo assim!
Mas, esse comportamento faz algum sentido
O indivíduo medíocre de nascimento é o que é
Porquanto ao constatar que vai ser apenas mais um
Ou seja, um número, uma estatística, um “mané!”
Conheci certa feita um certo incerto indivíduo
Doente, medíocre, falante, porém, “muito avantajado”
Cuja, única proeza e satisfação em sua vida
Era comer, beber, gozar, e se gabar do seu legado...
Objeto do ódio, do desprezo, da malicia, dessa turba
Muitas vezes, fiquei atônito sem entender quase nada
Mas, com o tempo tudo fez sentido para mim
Precisavam dar sentido a sua completa vida fracassada!
Por fim, acreditam que as coisas não mudam
É o maior erro, o maior engano que podem cometer
Finalmente, quando seu tempo chegar e a coisa virar
Não vão ter muito tempo parar viver e compreender
Cada sofrimento que propositalmente causaram
Vão ter que reparar e auxiliar a outrem irrestritamente
Mas, aí já vai ser tempo de partirem para as profundezas
Viverem alguns poucos séculos no caos, inevitavelmente!