MAS, NUNCA ME DEI POR VENCIDO...

Fui vendido, traído, preterido e enganado

Mas, nunca me dei por um reles vencido

Sofri, amarguei... por que não? Amaldiçoei

Lutei, relutei, aprendi para não ser destruído!

Jogam sujo, isso é bem verdade, isso ocorre

Por causa da triste incapacidade de aceitar

Que muitas vezes passarão a vida à margem

Por isso esse ódio discrepante e secular!

Não conseguem destruir, matar um homem

Então, necessitam fazer-lhe algo muito ruim

É preciso que alguém sofra e pague o alto preço

Se ousar contestar, ou discordar, algo assim!

Mas, esse comportamento faz algum sentido

O indivíduo medíocre de nascimento é o que é

Porquanto ao constatar que vai ser apenas mais um

Ou seja, um número, uma estatística, um “mané!”

Conheci certa feita um certo incerto indivíduo

Doente, medíocre, falante, porém, “muito avantajado”

Cuja, única proeza e satisfação em sua vida

Era comer, beber, gozar, e se gabar do seu legado...

Objeto do ódio, do desprezo, da malicia, dessa turba

Muitas vezes, fiquei atônito sem entender quase nada

Mas, com o tempo tudo fez sentido para mim

Precisavam dar sentido a sua completa vida fracassada!

Por fim, acreditam que as coisas não mudam

É o maior erro, o maior engano que podem cometer

Finalmente, quando seu tempo chegar e a coisa virar

Não vão ter muito tempo parar viver e compreender

Cada sofrimento que propositalmente causaram

Vão ter que reparar e auxiliar a outrem irrestritamente

Mas, aí já vai ser tempo de partirem para as profundezas

Viverem alguns poucos séculos no caos, inevitavelmente!

Jfranck
Enviado por Jfranck em 02/07/2020
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