CÃO-POEMA

 
Sem raça definida,
quase sempre em pobre rima.
 Meu cão-poema ganha vida
e ainda assim não desanima.
 
Em meio a tudo, ele procura
uma mensagem para mandar.
Cata palavras, e às vezes jura
que um dia inda, vai agradar.
 
Abana o rabo, e espera paciente 
 meus dedos a lhe acariciar.
Fuça, e procura  incansavelmente
u'a fonte para sua sede matar.
 
[Uma homenagem para a Mel, Vilma, Fifi, Luna, Meg, Laika, algumas já foram para o céu, outras estão por aqui enroladas nas mantas. ]

 
Kate Weiss
Enviado por Kate Weiss em 10/06/2020
Reeditado em 10/06/2020
Código do texto: T6973226
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.