Admirando a manhã
Sair da escuridão do quarto
Lutar contra a indisposição
Ver o corredor iluminado
E chegar onde posso ver a natureza
É um alelo, uma atração
O céu azulado serve como tela
Decorado de nuvens
Riscados de poesia pelas andorinhas
Bem-te-vis, uirapurus, periquitos
Colorindo mais e mais, como aquarela
Aquarela de pincéis voadores
Tão lindo quanto o espetáculo visual
É a orquestra das aves
Regidas pela vida
E vida também dada pela paisagem
Aqui já não é o que antes era
Mas ainda sim tem sua beleza
Se não nas montanhas, flora e fauna
Na simplicidade de uma gente humilde e pobre
Com um coração verdadeiramente nobre.