Admirando a manhã

Sair da escuridão do quarto

Lutar contra a indisposição

Ver o corredor iluminado

E chegar onde posso ver a natureza

É um alelo, uma atração

O céu azulado serve como tela

Decorado de nuvens

Riscados de poesia pelas andorinhas

Bem-te-vis, uirapurus, periquitos

Colorindo mais e mais, como aquarela

Aquarela de pincéis voadores

Tão lindo quanto o espetáculo visual

É a orquestra das aves

Regidas pela vida

E vida também dada pela paisagem

Aqui já não é o que antes era

Mas ainda sim tem sua beleza

Se não nas montanhas, flora e fauna

Na simplicidade de uma gente humilde e pobre

Com um coração verdadeiramente nobre.

Rodrigo Hontojita
Enviado por Rodrigo Hontojita em 03/06/2020
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