Para aonde ir?

Todos os jornais do País são tristes,

Os loucos democrátas falam de paz,

Quando, nesse exato momento em que você

Lê esta poesia, os anarquistas ditam as leis

Que prevalecem nos centros urbanos.

Todos os olhos, vão apressados, reféns do medo, Corações atônitos, aprisionados ao toque de recolher,

Não há lugar seguro,

Pois, até aqueles em quem confiamos,

É-nos suspeitos da próxima investida.

Cabeças rolam!

Fragilizada sociedade desprotegida

Conjunto de letras minúsculas,

O papel continua - uma só Lei para todos

Na desprotegida sociedade fragilizada

Quando nas oficinas do Sistema

Direitos são investidos.

País algemedo povo mercado descreminado esquecido

Lembrado no voto obrigado migalhando o que deixam cair do acaso.

Almas feridas pedem passagem para a vida

Vida implora ao mover do dedo, mas um segundo

Para viver desprotegida sociedade fragilizada

À medida que sociedade extermina sociedade

Fugir!

Essa é a solução?

Charles Costa
Enviado por Charles Costa em 30/05/2020
Código do texto: T6962556
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