Para aonde ir?
Todos os jornais do País são tristes,
Os loucos democrátas falam de paz,
Quando, nesse exato momento em que você
Lê esta poesia, os anarquistas ditam as leis
Que prevalecem nos centros urbanos.
Todos os olhos, vão apressados, reféns do medo, Corações atônitos, aprisionados ao toque de recolher,
Não há lugar seguro,
Pois, até aqueles em quem confiamos,
É-nos suspeitos da próxima investida.
Cabeças rolam!
Fragilizada sociedade desprotegida
Conjunto de letras minúsculas,
O papel continua - uma só Lei para todos
Na desprotegida sociedade fragilizada
Quando nas oficinas do Sistema
Direitos são investidos.
País algemedo povo mercado descreminado esquecido
Lembrado no voto obrigado migalhando o que deixam cair do acaso.
Almas feridas pedem passagem para a vida
Vida implora ao mover do dedo, mas um segundo
Para viver desprotegida sociedade fragilizada
À medida que sociedade extermina sociedade
Fugir!
Essa é a solução?